Capacete de LED Vermelho vs Luz Verde no Tratamento da Calvície: O Que Diz a Ciência?
- Lucas Portilho
- 24 de jun.
- 2 min de leitura
Por Lucas Portilho – Farmacêutico e Especialista em Cosmetologia
Olá, meus amigos! Espero que estejam todos bem!
O estudo que recomendo leitura hoje é sobre um teste para o tratamento da temida alopecia androgenética (AGA). E o melhor: é uma alternativa indolor, com poucos efeitos adversos e resultados clínicos bastante promissores.
os pesquisadores desse estudo testaram terapia com luzes LED 🔴vermelha e 🟢verde, baseada no conceito de Low-Level Light Therapy (LLLT).
O estudo: metodologia inovadora (eu pelo menos nunca tinha visto)
Os pesquisadores utilizaram um capacete com LEDs divididos em duas metades: uma com luz vermelha e outra com luz verde, aplicadas simultaneamente por 20 minutos, 3 vezes por semana, durante 6 meses. A energia emitida foi de 40 J/cm² – um parâmetro seguro e eficaz segundo a literatura.
Depois eles avaliaram:
Fotografias clínicas padronizadas
Escala de melhora em 7 pontos (avaliação médica)
Satisfação do paciente
Densidade de fios não-vellus (fios mais grossos e terminais)
Espessura média dos fios
Os resultados
Ao final de 6 meses, os 17 participantes (homens e mulheres com média de idade de 46 anos) apresentaram melhora significativa na densidade e espessura capilar.
Mas vamos comparar os efeitos, pois houve diferenças importantes:
🔴 Luz vermelha (Red LED):
Reduziu significativamente a densidade de fios vellus (aqueles mais finos, típicos da calvície avançada)
Aumentou a espessura dos fios de maneira mais significativa que a luz verde
Maior índice de satisfação subjetiva
🟢 Luz verde (Green LED):
Também aumentou a espessura e densidade de fios terminais, embora de forma mais moderada
Proporcionou benefícios visíveis, sendo uma alternativa viável em casos leves a moderados
💡 Efeitos adversos? Mínimos! Apenas leve calor no couro cabeludo e vermelhidão passageira foram relatados – nada que se compare aos efeitos colaterais de medicamentos orais como a finasterida.
Conclusão: mais uma ferramenta no nosso arsenal
Este estudo reforça a segurança e eficácia das terapias com luz LED no combate à calvície. A luz vermelha segue sendo a referência clínica, com resultados superiores na conversão de fios vellus em terminais. No entanto, a luz verde surge como um aliado interessante, com benefícios adicionais que ainda precisam ser explorados em estudos maiores.
Como farmacêutico e formulador, vejo grande valor em protocolos combinados, que envolvam terapia fotobiomoduladora associada a ativos tópicos (como cafeína, melatonina), microagulhamento e suplementação oral específica.
abraços e vale a leitura desse artigo!
aabraços!
Lucas Portilho – Farmacêutico | Especialista em Desenvolvimento de Produtos Cosméticos
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